28 Feb 2019 20:06
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<p>Um dos políticos mais respeitados do país, o senador Cristovam Buarque (PPS) diz, em entrevista exclusiva à Tribuna, que o Brasil atravessa um dos momentos mais críticos da sua história. Para ele, “a República está enlouquecida” e “as instituições abaladas”. Bem que acredite pela sobrevivência da democracia, seu tom é pessimista quando se expõe ao possível governo de Michel Temer. Na entrevista, o senador também comenta o futuro da economia brasileira, o afastamento de Eduardo Cunha da Câmara dos Deputados e ainda se arrisca a fazer muitas previsões sobre o contexto político nos próximos anos.</p>
<p>Pra ele, que trocou recentemente o PDT pelo PPS, justamente por discordar dos rumos que o partido estava tomando sob o comando de Carlos Lupi, o senador passou a proteger perto com outros colegas de Parlamento a antecipação das eleições. “Porque a única maneira de retomarmos a importância plena é fazer o público votar. Segundo, já que a única maneira de fazer opositores apertarem as mãos é a partir de eleição.</p>
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<p>No dia seguinte à eleição, há uma lua de mel na comunidade inteira. E, terceiro, por causa de quando observamos em torno, a contaminação está muito vasto pela linha sucessória. Uma eleição direta forçaria o surgimento de outros nomes ou, se forem os mesmos, vão com o respaldo da população”, enfatizou. Tribuna - Como o senhor avalia este instante da política brasileira?</p>
<p>Cristovam Buarque - Uma intuição que se tem é que a República está enlouquecida, tremendo, sem saber como se reconstituir. Tribuna - Na visão do senhor, foi a política, a economia ou a roubalheira que derrubou a presidente Dilma? Internet & Marketing Digital - É uma soma de dados. Primeiro foram erros na política. Dilma não faz política. Poderia até se sair bem numa ditadura, sozinha, mandando.</p>
<p> 15 Negócios Em Alta Pra você Imediatamente Meditar Em 2018 , cometeu vários erros pela economia, e não foi por falta de alertas repetidos insistentemente. Terceiro, ela usou instrumentos pra receber a eleição, e, passada a eleição, teve que executar o impensável, já que era só demagogia, marketing. E enfim, como você mesmo lembrou, a corrupção. A Operação Lava Jato, jogando lama em redor dela. Quatro Softwares Para Gerenciamento De Projetos isso fez com que a presidente perdesse apoio, com a intenção de mais de 75% dos deputados votarem pela sua destituição. Tribuna - O senhor acredita que ela podes vir a renunciar? Cristovam Buarque - Ela tem insistido que não renuncia, e não vejo por que o faria.</p>
<p>Creio que pela estratégia do A Revolução Plus Size Começa Na Internet , visualizando pra 2018, eles precisam do que chamam de “narrativa do golpe”. O Lula tem que da bandeira do golpe para circular pelo Brasil pedindo a volta da democracia. Se Dilma renunciar, o PT e o Lula perdem essa bandeira. Desta maneira, acredito que ela não renunciará.</p>
<p> Vinte e um Idéias De Menores Negócios Lucrativos Com Baixo Investimento - O senhor vê qualquer tipo de risco à democracia caso o impeachment passe no Congresso? Cristovam Buarque - Não vejo por quê. Seria o mesmo traço no momento em que caiu o presidente Collor. A diferença é que neste instante haverá manifestações mais intensas contra Temer, pelo motivo de Collor não tinha partido, não tinha militantes.</p>
<p>O PT os tem. Tribuna - As instituições estão fortalecidas ao ponto de passar por toda essa turbulência? Cristovam Buarque - Elas estão fortalecidas, porém são frágeis. Estratégia De Marketing Digital uma contradição. Estão fortalecidas no significado de que não há uma ameaça, mas são frágeis por causa de não estão funcionando bem. A omissão do Legislativo na hora de fazer o que tem que ser feito, a incapacidade de o Executivo de se relacionar bem com o Legislativo — tudo isso faz com que as corporações estejam frágeis, no entanto longínquo de cada ameaça. É como uma geleia sólida, contudo sem o traço de quebrar. Tribuna - O senhor acredita que o impedimento da presidente Dilma passará no Senado do mesmo modo que passou pela Câmara?</p>